A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, reportou prejuízo líquido de R$ 835 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), revertendo o lucro líquido de R$ 15,1 milhões reportado no mesmo intervalo de 2024.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de rotina ficou negativo em R$ 91 milhões no 2T25, uma piora de 8,6% em relação aos R$ 83 milhões negativos do 2T24.
A margem Ebitda ajustada atingiu -14,3% entre abril e junho deste ano, piora de 10 p.p. frente a margem registrada em 2T24.
A companhia registrou receita consolidada de R$ 684 milhões no 2T25 nas operações continuadas, sendo 50% representado por Oi Soluções, 39% vindo das subsidiárias nacionais e 11% nas operações do legado e atacado. O resultado representa um recuo de 67,7% em relação ao ano anterior.
As despesas com pessoal registraram R$ 349 milhões no trimestre, redução de 19,0% na base anual.
A Oi registrou despesa financeira líquida de R$ 353 milhões, uma forte reversão em relação ao 2T24, que foi positivamente impactado por receitas financeiras extraordinárias de R$ 15,645 milhões decorrentes dos efeitos da novação de dívidas e reclassificações contábeis relacionadas ao processo de Recuperação Judicial aprovado naquele trimestre.
A dívida líquida a valor justo, de R$ 10,034 bilhões, teve um aumento de 50,9% em relação ao ano trimestre anterior.


