O radar corporativo desta sexta-feira (31) tem como destaque os resultados da mineradora Vale (VALE3), da siderúrgica Gerdau (GGBR4), da operadora de telefonia Vivo (VIVT3), da administradora de shoppings Multiplan (MULT3) e mais empresas.
Já a Azul (AZUL4) teve Ebitda de R$ 613,8 milhões em setembro.
Enquanto isso, a Quiport, controlada da Motiva (MOTV3), vai captar R$ 2,690 bi no exterior.
Claro substituirá a Oi na prestação de serviços ao CINDACTA.
Confira mais destaques:
Azul (AZUL4)
A Azul (AZUL4), em recuperação judicial, anunciou nesta quinta-feira (30) que teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 613,8 milhões em setembro, com receita líquida total de R$ 1,831 bilhão, segundo fato relevante. A margem Ebitda ajustada foi de 33,5% e a empresa não forneceu dados comparativos.
Petrobras (PETR4)
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reforçou há pouco a mensagem da importância do projeto de Búzios para a estatal. “Temos uma grande notícia. O campo de Búzios estabilizou a produção diária em 1 milhão de barris”, disse, na OTC Brasil 2025.
Em agosto, a plataforma já tinha atingido a marca, mas somando a produção de petróleo e gás.
Vale (VALE3)
A Vale (VALE3) reportou seus resultados do 3º trimestre de 2025 nesta quinta-feira (30), após o fechamento do mercado. A mineradora teve lucro de US$ 2,68 bilhões de forma líquida (atribuível aos acionistas) no terceiro trimestre de 2025, alta de 11% frente um ano antes. Na comparação trimestral, a alta foi de 27%.
A projeção LSEG era de lucro de US$ 2,1 bilhões, abaixo do apresentado pela mineradora. Nas expectativas de analistas, o lucro teria a alta de cerca de 13% na comparação anual e seria cerca de 20% superior ao observado no trimestre anterior.
O lucro líquido proforma da mineradora ficou em US$ 2,7 bilhões, com alta de 78% na comparação anual. Já os investimentos em projetos de crescimento ficaram em US$ 299 milhões, com queda de US$ 77 milhões na comparação com o mesmo período do ano passado. A companhia afirma que, por avanços de projetos como o ramp-up da Mina de Capanema (que ilustra esta matéria), foram necessários menores desembolsos no segmento de Soluções de Minério de Ferro.
Telefônica Brasil (VIVT3)
A Telefônica Brasil (VIVT3) teve lucro líquido de R$1,9 bilhão no terceiro trimestre, alta de 13,3% sobre o desempenho do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira.
O resultado operacional medido pelo Ebitda ficou em R$6,5 bilhões, 9% acima do apurado no terceiro trimestre de 2024.
Gerdau (GGBR4)
A Gerdau (GGBR4) teve lucro líquido ajustado de R$ 1,09 bilhões no terceiro trimestre de 2025, com queda de 23,9% na comparação com o mesmo período de 2024. A companhia divulgou seus dados na noite desta quinta-feira (30). Na comparação trimestral, o lucro foi 26,2% superior.
De acordo com a Gerdau, ambas as variações são explicadas pelas dinâmicas dos resultados operacionais e financeiros da Companhia.
O resultado financeiro da companhia ficou negativo em R$ 223 milhões no 3º tri, com avanço dos R$ 323 milhões negativos observados no terceiro trimestre de 2024.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan (MULT3) – dona de uma rede com 20 shopping centers – teve lucro líquido de R$ 221,1 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 20,9% ante o mesmo período do ano passado.
O recuo do lucro da Multiplan está relacionado ao peso das despesas financeiras no balanço, tendo em vista o endividamento maior e os juros elevados.
Por outro lado, a empresa reportou números operacionais saudáveis, com a ampliação das receitas de locação de lojas, estacionamento, serviços e vendas de imóveis, além de manutenção das despesas sob controle.
Marcopolo (POMO4)
A Marcopolo (POMO4) teve lucro líquido de R$ 329,6 milhões no terceiro trimestre, valor 1,8% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado e inferior, segundo balanço publicado nesta quinta-feira.
A fabricante de carrocerias de ônibus afirmou que espera entregas um “ritmo aquecido” em outubro e novembro, em meio à sazonalidade dos negócios do grupo, enquanto para dezembro deve haver um arrefecimento por causa de prováveis férias coletivas nas montadoras de chassis. Essas paradas devem se estender para o início de janeiro, afirmou a empresa.
A Marcopolo teve um resultado operacional medido pelo Ebitda de R$419,8 milhões no terceiro trimestre, representando uma queda de 9,9% sobre o desempenho de um ano antes.
Vulcabras (VULC3)
A Vulcabras (VULC3) teve um aumento de 11,6% no lucro recorrente do terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, somando R$163 milhões, segundo relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.
Sem ajustes, o lucro disparou cerca três vezes ante o desempenho de um ano antes, impulsionado pelo reconhecimento de mais de R$366 milhões de impostos diferidos, disse a companhia.
Ambipar (AMBP3)
A Justiça do Rio de Janeiro aprovou nesta quarta-feira o pedido de recuperação judicial da Ambipar (AMBP3).
A companhia havia protocolado o pedido na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro neste mês, em meio a uma crise de caixa e risco de pagamento acelerado de dívidas de bilhões de reais.
Motiva (MOTV3)
A Motiva (MOTV3) informou que, nesta quinta-feira (30), foi lançada uma oferta de bonds por sua controlada indireta Quiport, com emissão de títulos de dívida para colocação no mercado internacional até o montante de US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 2,690 bilhões.
Oi (OIBR3)
A Justiça da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro determinou que a Claro assuma a prestação de serviços ao controle do espaço aéreo brasileiro (CINDACTA) atualmente prestados pela Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial. A decisão, proferida nesta quinta-feira (30), homologou o instrumento de transição após manifestações favoráveis da União Federal, da Claro e da administração judicial da Oi.
Braskem (BRKM5)
A Braskem (BRKM5) informou que tomou conhecimento, pela mídia, da propositura de uma Ação Civil Pública movida pela Defensoria Pública de Alagoas e pelo Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB). A ação solicita a desocupação das comunidades dos Flexais de Cima e de Baixo, áreas afetadas pelo afundamento do solo, e pede que a petroquímica custeie a realocação das 3.169 moradias e pague R$ 1,7 bilhão em indenizações.
 
								 
															 
								 
								 
								 
								


