O radar corporativo desta quarta-feira (6) traz os resultados de Itaú (ITUB4), RD (RADL3), Iguatemi (IGTI11), PRIO (PRIO3), GPA (PCAR3) e mais empresas divulgados na véspera. Hoje, é a vez de Suzano (SUZB3), Eletrobras (ELET6), Banco Pan (BPAN4), Braskem (BRKM5), CBA (CBAV3), C&A Modas (CEAB3), Guararapes (GUAR3), Cogna (COGN3), Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET6), Brava (BRVO3), Fras-le (FRAS3), Hypera (HYPE3), Minerva (BEEF3), Santos Brasil (STBP3) e Totvs (TOTS3).
Já a Embraer (EMBR3) divulgou ajustes em resultado do 2º tri e reportou lucro de R$ 675 milhões.
Os acionistas da Marfrig e da BRF aprovam fusão que cria a MBRF.
Sabesp firma contrato de R$ 3,8 bi com Vivo para investimentos em tecnologia.
Confira mais destaques:
Itaú (ITUB4)
O Itaú Unibanco (ITUB4) encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido recorrente gerencial de R$ 11,5 bilhões, um crescimento de 14,3% ante o mesmo período de 2024, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira (5).
Estimativas de analistas compiladas pela LSEG apontavam lucro de R$ 11,3 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado avançou para 23,3%, de 22,4% em igual intervalo de 2024 e 22,5% no primeiro trimestre de 2025, em resultado melhor do que os rivais Santander Brasil (16,4%) e Bradesco (14,6%). Nas operações no Brasil, o ROE do Itaú ficou em 24,4%.
GPA (PCAR3)
O GPA (PCAR3) reduziu em 35% seu prejuízo líquido consolidado do segundo trimestre para R$ 216 milhões, ante perda de R$ 332 milhões apurada no mesmo período do ano passado, com melhora no desempenho operacional dado o deslocamento da Páscoa para o trimestre encerrado em junho.
O prejuízo também é menor que o esperado por analistas, de R$ 235 milhões, segundo média de estimativas compiladas pela LSEG.
Dona da rede de supermercados Pão de Açúcar, a empresa teve resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 420 milhões no segundo trimestre, alta de 6,1% ano a ano, com expansão de 0,2 ponto percentual na margem, para 9%.
PRIO (PRIO3)
A PRIO (PRIO3) registrou lucro líquido 54% menor no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a US$122,5 milhões, mostrou o relatório de resultados da empresa nesta terça-feira, em dado que considera ajustes pela norma IFRS-16.
O resultado operacional da petroleira, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), apresentou queda de 57% na base anual, para US$260 milhões, de acordo com o balanço da companhia.
A margem Ebitda da Prio afundou 30 pontos percentuais, para 55%, no mesmo período.
Iguatemi (IGTI11)
O lucro ajustado da Iguatemi (IGTI11) quase dobrou no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelas aquisições do Shopping Rio Sul e do Pátio Paulista, informou a operadora de shopping centers nesta terça-feira (5).
A Iguatemi registrou lucro líquido ajustado de R$ 208,5 milhões entre abril e junho, crescimento de 95,7% em relação ao segundo trimestre de 2024. As vendas totais do grupo atingiram R$ 6,3 bilhões, alta de 27,4% na mesma base de comparação.
Além das aquisições recentes, a companhia destacou o bom desempenho em datas comemorativas e a qualificação contínua dos ativos como fatores que contribuíram para o resultado positivo no período.
RD Saúde (RADL3)
A RD Saúde (RADL3) divulgou nesta terça-feira (5) balanço do segundo trimestre de 2025, com lucro líquido ajustado de R$ 402,7 milhões, alta de 13% na comparação com o mesmo período de 2024.
Nos meses de abril a junho, período em que abriu 70 novas farmácias, a companhia apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$885 milhões, crescimento de 7,4% no comparativo anual.
Analistas projetavam Ebitda de R$811 milhões para a dona das redes de farmácias Raia e Drogasil no período, segundo média das estimativas compiladas pela LSEG.
Cury (CURY3)
A construtora Cury (CURY3) fechou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 236,7 milhões, avanço de 37,5% em relação ao mesmo período de 2024. A melhora do resultado veio do maior nível de vendas de imóveis e de receita, com diluição de despesas e aumento na margem de lucro.
O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 4 de agosto de 2025, o Programa de Recompra 2025, que autoriza a companhia a adquirir até 10% das ações ordinárias em circulação.
Blau Farmacêutica (BLAU3)
A Blau Farmacêutica teve um lucro líquido de R$ 63 milhões no segundo trimestre, crescimento de 32,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme balanço publicado ao mercado nesta quarta-feira.
A companhia teve um resultado operacional calculado pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente de R$ 122 milhões de abril até o final de junho, aumento anual de 34%.
Já a receita líquida somou R$ 465 milhões, valor idêntico ao mesmo período de um ano antes.
A Iguatemi concluiu, por meio de sua afiliada Iguatemi PPPH, a venda de participação adicional de 10% no Shopping Pátio Paulista por R$ 244,5 milhões, sendo 70% pagos à vista e o restante em duas parcelas até 2027.
Eternit (ETER3)
A Eternit anunciou na noite de terça-feira lucro líquido de R$30,6 milhões no segundo trimestre em comparação com lucro de R$11,7 milhões no mesmo período um ano antes, conforme balanço publicado ao mercado.
De acordo com a empresa, o crescimento foi apoiado por melhor performance operacional, resultando no incremento da margem bruta média, que alcançou 25,7% ante 21,8%.
A receita líquida do grupo cresceu 1,5% a R$280,1 milhões.
Aura Minerals (BDR: AURA33)
A Aura Minerals (BDR: AURA33) anunciou na noite de terça-feira que registrou um lucro líquido de US$ 8,1 milhões no segundo trimestre ante um prejuízo de US$ 25,8 milhões no mesmo período um ano antes.
Segundo relatório de resultados, a mineradora teve um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de US$ 106,2 milhões de abril ao final de junho, comparado com US$ 56,2 milhões no segundo trimestre do ano anterior.
Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
Em Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) realizadas nesta terça-feira (5), os acionistas da Marfrig (MRFG3) e da BRF (BRFS3) aprovaram a operação de fusão que dará origem à MBRF.
A nova empresa nasce com receita anual combinada de R$ 152 bilhões e 38% do portfólio focado em produtos de valor agregado.
Na AGE da BRF, a aprovação foi ratificada com 78,39% dos votos favoráveis, confirmando o apoio dos acionistas à operação, que já havia sido antecipado pelo boletim de voto à distância divulgado no último final de semana. Já na assembleia da Marfrig, 86,71% dos votos foram favoráveis à fusão.
Sabesp (SBSP3)
A Sabesp (SBSP3) firmou nesta terça-feira contrato de prestação de serviços de cerca de R$ 3,8 bilhões com a Telefônica Brasil (VIVT3) para investimentos em equipamentos, infraestrutura e soluções de automação e conectividade.
BRF (BRFS3)
A BRF (BRFS3) liquidou sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em 5 séries, no valor total de R$ 2 bilhões.
															
								
								
								
								

