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STF adota esquema máximo de segurança em julgamento de Bolsonaro

8 de setembro de 2025 |
11:00
Imagem: Rosinei Coutinho/STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) mantém, nesta segunda semana de julgamento da trama golpista, o mais alto nível de segurança já aplicado em sua história recente.

A Primeira Turma da Corte, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, continua nesta terça-feira (9) a análise da denúncia contra o chamado “núcleo crucial” da suposta trama golpista, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável por articular medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição de 2022.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, apresentou um relatório de quase duas horas, resumindo as investigações conduzidas pela Polícia Federal e as alegações finais do processo. O julgamento terá sessões extraordinárias até 12 de setembro.

 

Praça dos Três Poderes sob bloqueio

O protocolo inclui o fechamento da Praça dos Três Poderes, barreiras com detectores de metal e a mobilização de forças especiais, como a tropa de choque da Polícia Militar, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal.

 

 

Agentes da Polícia Judicial do STF e de outros quatro tribunais foram deslocados para Brasília. Parte desse efetivo, com guardas vindos de São Paulo e do Rio de Janeiro, já dorme nas dependências da Corte desde o início da semana.

 

Tecnologia e vigilância 24h

Além do reforço humano, o plano de segurança prevê patrulhamento ostensivo e uso intensivo de tecnologia. Drones equipados com câmeras térmicas serão utilizados em varreduras diurnas e noturnas, enquanto cães farejadores atuarão nas entradas do tribunal. Mochilas serão revistadas e o acesso às dependências ficará ainda mais restrito.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, uma célula de inteligência foi criada para monitorar redes sociais em tempo real e antecipar eventuais focos de tumulto. A operação segue o protocolo de “risco elevado”, nível só antes adotado em julgamentos emblemáticos como o do mensalão.

Fonte: InfoMoney