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Salário mínimo de São Paulo sobe para R$ 1.804 a partir desta terça-feira (1º)

1 de julho de 2025 |
11:43
Imagem: Reprodução

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A partir desta terça-feira (1º), entra em vigor o novo salário mínimo do estado de São Paulo, fixado em R$ 1.804. Esse valor representa um reajuste de 10% em relação ao piso anterior, que era de R$ 1.640, e está acima do salário mínimo nacional, atualmente em R$ 1.518, conforme estabelecido pelo governo federal para 2025.

A alteração foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por meio da Lei 18.153/2025 e sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

 

Quem tem direito ao piso paulista

O salário mínimo paulista estabelece o piso salarial para categorias profissionais que não possuem convenção ou acordo coletivo vigente. Entre os beneficiados estão:

  • Trabalhadores domésticos
  • Cuidadores, serventes e pescadores
  • Motoboys, garçons e pedreiros
  • Vendedores, cabeleireiros e manicures
  • Telefonistas e operadores de telemarketing
  • Soldadores, marceneiros e ajustadores mecânicos
  • Técnicos de vendas e representantes comerciais
  • Operadores de máquinas, supervisores e contramestres
  • Profissionais de higiene, turismo, segurança e manutenção

A lista completa inclui mais de 60 categorias profissionais, abrangendo principalmente setores de serviços, comércio, manutenção e atividades operacionais.

 

 

Comparativo com outros estados

Apesar do reajuste, o salário mínimo paulista ainda é inferior aos pisos regionais mais altos do país. No Paraná, por exemplo, a Faixa 4 atinge R$ 2.275,36. No Rio Grande do Sul, a maior faixa chega a R$ 2.267,21, enquanto em Santa Catarina o valor máximo é de R$ 1.978,00.

O Rio de Janeiro possui o salário mínimo mais elevado entre os estados brasileiros, com faixas que variam de R$ 1.238,11 a R$ 3.158,96, conforme a atividade profissional exercida.

 

Impacto para trabalhadores e empresas

O reajuste do piso estadual afeta diretamente os trabalhadores que não possuem salários estabelecidos por convenção coletiva, garantindo uma proteção mínima especialmente para aqueles que atuam em setores informais ou com baixa organização sindical.

Para os empregadores, o reajuste representa um aumento nos custos trabalhistas, principalmente para pequenas empresas, mas também pode contribuir para a redução das desigualdades salariais e o estímulo ao consumo interno.

Fonte: InfoMoney