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Ibovespa (IBOV) avança 25% no ano e supera 150 mil pontos; o rali continua?

4 de novembro de 2025 |
06:16
Imagem: Reprodução

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O Ibovespa (IBOV) segue em trajetória fortemente positiva, refletindo o apetite por risco e o avanço consistente dos ativos de maior peso no índice. Na última sessão, o principal indicador da Bolsa brasileira subiu 0,61%, encerrando aos 150.454 pontos, após atingir a máxima histórica de 150.761 pontos — marca que simboliza não apenas um rompimento técnico relevante, mas também o fortalecimento do movimento comprador que vem se consolidando ao longo de 2025.

No acumulado do mês de outubro, o índice avançou 2,26%, completando o terceiro mês consecutivo de ganhos e somando alta de 25,08% no ano. O cenário técnico permanece construtivo, embora o afastamento das médias e o IFR (14) em 75,73, em região de sobrecompra, indiquem que o mercado pode passar por uma leve pausa ou movimento corretivo antes de novas expansões.

 

Análise técnica do Ibovespa (IBOV)

No gráfico diário, observa-se que o Ibovespa mantém tendência de alta bem definida, com topos e fundos ascendentes e os preços sustentados acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, todas alinhadas positivamente — configuração que reforça o domínio da força compradora. O rompimento da barreira psicológica dos 150 mil pontos consolidou um novo patamar de preço, confirmando a solidez do movimento altista.

Apesar do viés amplamente positivo, o índice apresenta afastamento relevante das médias curtas, o que pode gerar ajuste técnico ou fase de consolidação de curto prazo. Para seguir com a tendência, o Ibovespa precisa romper de forma consistente a máxima em 150.761 pontos, o que abriria espaço para buscar os próximos alvos em 153.720, 155.265 e 158.710 pontos.
Em caso de perda momentânea de fôlego, suportes importantes estão em 149.550 e 147.578 pontos, zonas que coincidem com a faixa das médias curtas e podem servir como níveis de defesa da tendência. Abaixo dessas faixas, 143.391, 140.231 e 135.350 pontos (média de 200 períodos) aparecem como suportes mais robustos.

 

 

Análise de médio prazo

Pelo gráfico semanal, o Ibovespa confirma uma tendência primária de alta sólida, com o preço se mantendo acima das médias móveis curtas e intermediárias, ambas voltadas para cima — um sinal clássico de continuidade do fluxo comprador. O rompimento da resistência dos 150 mil pontos e o fechamento semanal em 150.454 pontos reforçam a leitura de que o índice inaugurou uma nova fase estrutural, após superar uma barreira de forte relevância psicológica e técnica.

Para a sequência da alta, será essencial que o índice rompa e se sustente acima da máxima histórica em 150.761 pontos, o que destravaria espaço para buscar 152.235, 155.800, 157.585 e 160.000 pontos nas projeções seguintes. Por outro lado, movimentos corretivos após a forte escalada não alterariam o cenário principal — enquanto o IBOV permanecer acima dos 147.578 pontos, o viés segue claramente positivo.

Os principais suportes de médio prazo situam-se em 149.550, 147.578, 143.391, 140.231, 133.875 e 131.550 pontos, regiões que podem servir de piso técnico caso o mercado passe por realização de lucros. O IFR (14) em 69,25 reforça a leitura de leve sobrecompra, mas ainda sem indicar reversão.

 

Suportes e Resistências

IBOV (Ibovespa)

Com base no fechamento do dia 28/10, aos 150.454 pontos, o Ibovespa conta com:

  • Suportes de curto prazo em 149.550 (1), 147.578 (2) e 143.391 (3);
    e resistências de curto prazo em 150.761 (1), 153.720 (2) e 155.265 (3).
  • Suportes de médio prazo em 147.578 (1), 143.391 (2) e 140.231 (3);
    e resistências de médio prazo em 155.800 (1), 157.585 (2) e 160.000 (3).

(Rodrigo Paz é analista técnico)

Fonte: InfoMoney