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Ibovespa Futuro tem leve baixa na contramão de NY com pressão de commodities

31 de outubro de 2025 |
10:38
Imagem: InfoMoney

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O Ibovespa Futuro opera com leve baixa nas primeiras negociações desta sexta-feira (31), apesar do desempenho positivo das bolsas americanas, em meio à queda das commodities e à cautela dos investidores com os dados econômicos. Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro recuava 0,06%, aos 151.665 pontos.

As ações globais estavam a caminho de registrar o sétimo mês consecutivo de ganhos e o dólar permanecia perto da máxima de três meses nesta sexta-feira, após os resultados da Amazon e da Apple reforçarem o otimismo e a expectativa de que os investimentos em inteligência artificial acabem impulsionando o crescimento.

Os resultados acima do esperado da Amazon faziam suas ações subirem mais de 11% nas negociações de pré-abertura, enquanto uma previsão de vendas de iPhones impulsionava os papéis da Apple em mais de 2%.

Isso compensava as quedas da Meta e da Microsoft, em meio a preocupações com os gastos crescentes em inteligência artificial.

A agenda doméstica concentra atenções na taxa de desemprego e no resultado fiscal, além da repercussão de diversos balanços, como de Vale e Gerdau, que apresentaram números fortes e podem influenciar o desempenho do Ibovespa.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,13%, o S&P Futuro tinha alta de 0,75% e o Nasdaq Futuro subia 1,31%.

 

 

Ibovespa, dólar e mercado externo

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,14%, a R$ 5,379 pontos.

O Nikkei, do Japão, liderou os ganhos na Ásia nesta sexta, com os investidores reagindo positivamente à trégua entre Washington e Pequim. Eles chegaram a um acordo comercial, ainda que parcial, durante uma reunião crucial na Coreia do Sul na quinta-feira, reduzindo a tensão em uma disputa sobre elementos de terras raras que ameaçava levar as duas maiores economias do mundo a uma guerra comercial declarada.

O índice Kospi, da Coreia do Sul fechou em uma nova máxima de 4.107,5, após o recorde de quinta-feira. As ações de empresas de tecnologia dispararam depois que a Nvidia anunciou uma colaboração com o governo da Coreia do Sul para expandir a infraestrutura de IA do país, utilizando mais de um quarto de milhão de GPUs da Nvidia.

Os preços do petróleo operam em queda, enquanto os investidores avaliavam a trégua na disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, após o presidente Donald Trump reduzir as tarifas sobre a China depois de uma reunião com o presidente Xi Jinping na Coreia do Sul.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionadas pela queda na demanda e pelo aumento dos estoques na China, mas as esperanças de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo mantiveram os preços em trajetória de ganhos semanais e mensais.

 

(Com Reuters e Bloomberg)

Fonte: InfoMoney