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Ibovespa Futuro cai em meio à cautela externa após reunião Trump-Xi; balanços em foco

30 de outubro de 2025 |
11:36
Imagem: Reuters

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O Ibovespa Futuro opera com ligeira baixa nas primeiras negociações desta quinta-feira (30), acompanhando a cautela externa depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que fechou um acordo com a China, enquanto balanços corporativos ficam sob os holofotes na cena nacional. Às 9h02 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro recuava 0,45%, aos 150.615 pontos.

Após uma reunião de quase duas horas com o líder da China, Xi Jinping, Trump disse que concordou em reduzir as tarifas sobre importações chinesas em troca de Pequim retomar as compras de soja dos EUA, manter o fluxo de exportações de terras raras e reprimir o comércio ilícito de fentanil.

Xi pediu mais cooperação em comentários divulgados pela mídia estatal chinesa após a reunião. O Ministério do Comércio da China afirmou posteriormente que suspenderá algumas medidas de retaliação por um ano.

Mas investidores se mostravam reticentes devido a preocupações de que a trégua possa ser passageira. Negociações comerciais anteriores começaram de forma promissora, mas acabaram enfrentando reveses.

Contribuindo para o tom mais negativo, duas das maiores empresas de tecnologia dos EUA divulgaram resultados que desapontaram os investidores, deixando as ações da Microsoft e da Meta em queda nas negociações de pré-abertura.

Os balanços corporativos também ficam no foco na pauta nacional. A Ambev (ABEV3) informou logo cedo que teve lucro líquido de R$4,86 bilhões no terceiro trimestre, um crescimento de 36,4% sobre o desempenho de um ano antes.

 

 

Após o fechamento, são esperados os balanços de Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Marcopolo (POMO4), Multiplan (MULT3) e Telefônica (VIVT3).

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,28%, o S&P Futuro tinha baixa de 0,01% e o Nasdaq Futuro recuava 0,02%.

 

Ibovespa, dólar e mercado externo

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,25%, a R$ 5,373 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, enquanto os investidores avaliavam o primeiro encontro presencial entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, desde o início do segundo mandato de Trump, além dos comentários do Fed

Já mercados da Coreia do Sul subiram depois que o principal assessor político de Seul, Kim Yong-beom, supostamente divulgou detalhes do acordo comercial com Washington.

Os preços do petróleo operam em baixa após a reunião entre Trump e Xi Jinping que resultou em avanços em muitos pontos de atrito. O presidente americano disse a repórteres que, embora tivessem discutido a guerra na Ucrânia, não abordaram o petróleo. Antes do encontro, os EUA impuseram sanções aos principais produtores russos para aumentar a pressão sobre Moscou em relação ao conflito, e Trump havia dito que pretendia pressionar Pequim a reduzir as importações de petróleo de Moscou.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com leve alta, em meio à uma onda de realização de lucros após o encontro entre os líderes das duas maiores economias do mundo.

 

(Com Reuters)

Fonte: InfoMoney