A renegociação da dívida dos estados, autorizada pelo Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), pode resultar na perda de quase R$ 1,3 trilhão em receitas financeiras para a União até 2048. Esse é o impacto estimado pela medida sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme cálculos do Tesouro Nacional, obtidos pela Folha de S. Paulo.
Até o momento, o órgão havia divulgado apenas os dados relativos aos primeiros cinco anos do programa, sem divulgar o impacto total, que inclui os anos seguintes.
Embora os valores considerem a adesão de todos os estados, quatro deles — São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul — são responsáveis por 90% da dívida com a União. Na prática, isso significa que a adesão desses estados já será suficiente para gerar a maior parte das perdas previstas pelos técnicos.


