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Dólar hoje tem leve queda com reunião EUA-Rússia e leilão do BC em foco

18 de fevereiro de 2025 |
10:19
Imagem: InfoMoney

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O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nas primeiras negociações desta terça-feira (18), enquanto o mercado observa o início das conversas entre Estados Unidos e Rússia na Arábia Saudita pelo fim da guerra na Ucrânia, enquanto aguardam a realização de um novo leilão pelo Banco Central.

Às 9h55, o dólar à vista BRBY caía 0,12%, a R$ 5,704 na compra e R$ 5,705 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha alta de 0,1%, a R$5,729.

Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,27%, a R$5,7128.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,704
  • Venda: R$ 5,705

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,754
  • Venda: R$ 5,934

    O que aconteceu com dólar hoje?

O Banco Central informou que vai realizar um leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) nesta terça-feira, das 10h30 às 10h35, com oferta total de US$3,0 bilhões.

A autarquia também fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025.

Autoridades norte-americanas e russas se reuniam nesta terça-feira na capital saudita, Riad, para suas primeiras conversas sobre o fim da guerra na Ucrânia, enquanto Kiev e seus aliados europeus observavam ansiosamente do lado de fora.

As conversas ressaltam o ritmo acelerado dos esforços dos EUA para interromper o conflito, menos de um mês após a posse de Trump e seis dias após ele ter conversado por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin.

Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, o conflito tem provocado volatilidade nos mercados globais em diversos momentos, principalmente devido à sua influência nos preços de commodities, como grãos e petróleo.

Um fim negociado para o conflito seria bem recebido pelos investidores, que teriam um fator de volatilidade a menos a ser ponderado em suas decisões.

Também continuam no radar notícias sobre os planos tarifários de Trump, que orientou sua equipe econômica na semana passada a estudar as taxas e outras barreiras comerciais impostas aos produtos norte-americanos, o que pode levar à implementação de tarifas recíprocas.

Os mercados têm interpretado as ameaças de Trump como uma tática de negociação, mas ainda temem a possibilidade de uma guerra comercial ampla ou os efeitos de tarifas de importação sobre os preços de diversas mercadorias.

“Continuamos a acreditar que Trump buscará tarifas no nível do produto e contra países com os quais os EUA têm déficits comerciais significativos, concentrando-se nos setores automotivo, de energia, farmacêutico e de chips”, disseram analistas do BTG Pactual em relatório.

“O principal risco é que Trump possa aumentar e impor tarifas a nível do país”, completaram.

(Com Reuters)

Fonte: InfoMoney