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Dólar cai a R$ 5,63 após Lula reforçar intenções sobre novas medidas fiscais

3 de junho de 2025 |
17:27
Imagem: Reuters

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O dólar fechou a terça-feira em queda ante o real, pela segunda sessão consecutiva e na contramão do exterior, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçar a intenção do governo de apresentar novas medidas na área fiscal, revendo o decreto de aumento do IOF.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 3, que houve um alinhamento entre Executivo e Legislativo para dar um passo mais ousado no encaminhamento das medidas que serão uma alternativa ao decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

 

Qual a cotação do dólar hoje?

A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,65%, aos R$5,6373. No ano, a divisa dos EUA acumula perdas de 8,77% ante o real.

Às 17h03 na B3 o dólar para julho — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,77%, aos R$5,6695.

 

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,637
  • Venda: R$ 5,637

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,733
  • Compra: R$ 5,913

 

 

O que aconteceu com dólar hoje?

O mercado nacional segue atento às discussões em torno do impasse sobre o IOF, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem se reunindo com os líderes do Congresso para negociar novas propostas a fim de alcançar a meta fiscal após os parlamentares reagirem negativamente ao decreto do governo.

Nesta terça, falando em coletiva de imprensa, Lula respaldou as negociações entre Haddad e os parlamentares, ressaltando que o ministro esteve desde o início disposto a discutir alterações à medida anunciada no mês passado.

“Em nenhum momento o companheiro Haddad teve qualquer problema de rediscutir o assunto”, disse Lula na coletiva. “A apresentação do IOF foi o que eles pensaram naquele instante. Aí se aparece alguém com ideia melhor e ele topa discutir, vamos discutir.”

Segundo Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, as falas de Lula fornecem um sinal positivo de que o governo não vai pressionar por manter o decreto do IOF e de que está disposto em recuar para se alinhar com os interesses do Congresso.

 

Fonte: InfoMoney