A última semana de julho é agitada tanto no cenário internacional quanto no Brasil, com os próximos dias marcados tanto pela super quarta quanto pelo fim do prazo estabelecido por Donald Trump, presidente dos EUA, para a negociação das tarifas, no próximo dia 1 de agosto (sexta-feira).
No último domingo, ele fechou um acordo com a União Europeia e passará a cobrar 15% de tarifa sobre as exportações do bloco europeu, enquanto as negociações com o Brasil seguem travadas.
Na agenda econômica, no Brasil, as atenções estarão voltadas para a reunião do Copom. Na quarta-feira, o Banco Central anunciará a decisão de política monetária, sendo amplamente esperada a manutenção da taxa Selic em 15,00%, conforme sinalizado na reunião anterior, aponta o Bradesco.
Na quinta-feira, será divulgada a taxa de desemprego referente a junho, para a qual o banco projeta estabilidade em 6,0%, reflexo de um mercado de trabalho ainda robusto. Já na sexta-feira, será divulgada a produção industrial de junho – o primeiro dado efetivo de atividade para o mês – com projeção de uma alta de 1% em relação a maio.
Nos Estados Unidos, além da decisão do Fed, os analistas também estarão atentos para os dados do mercado de trabalho. Também na quarta-feira, mesmo dia do Copom, o Fed anuncia sua decisão de política monetária, para a qual espera manutenção da taxa atual, de 4,25% a 4,50% por ano.
“Será importante acompanhar o comunicado oficial, já que alguns membros do Fed vêm sinalizando espaço para mais cortes do que o indicado na última reunião”, aponta o banco. Também na quarta-feira será divulgado o PIB do segundo trimestre. Já na sexta-feira, saem os dados do payroll e da taxa de desemprego referentes a julho.
Já no noticiário corporativo, a temporada de resultados ganha força aqui e nos EUA. No Brasil, destaque para Ambev (ABEV3), Mercado Livre (BDR: MELI34), Santander (SANB11), TIM (TIMS3), Vale (VALE3) e Vivo (VIVT3). Em Wall Street, várias big techs reportarão seus resultados do 2T25, como Apple, Amazon, Meta e Microsoft.


