O bitcoin voltou a operar em queda nesta terça-feira, 14, enquanto investidores mantêm preocupações sobre a relação entre EUA e China, diante de pedidos de Pequim para que os norte-americanos resolvam questões “de interesse mútuo” através do diálogo.
Por volta das 16 horas (em Brasília), o bitcoin tinha queda de 2,1%, a US$ 112.831,91, e o ethereum caía 2,46%, a US$ 4.006,03, de acordo com a Binance.
Em entrevista, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que as tarifas para a China podem ser impostas antes do prazo de novembro, como sinalizou o presidente americano, Donald Trump. Segundo ele, a imposição da alíquota – anunciada em resposta aos controles de exportação chineses de terras raras – dependerá do comportamento de Pequim, e, para ele, os chineses perceberam que “ultrapassaram os limites”.
Mais cedo, um porta-voz do Ministério do Comércio da China as tarifas de Washington impactarão a estabilidade da cadeia de suprimentos global e aumentarão significativamente os custos do comércio internacional.
Para o Tickmill Group, as recentes quedas acentuadas nas criptomoedas destacam a “rápida redução do risco em um mercado ainda dominado por chamadas de margem automáticas e liquidez fragmentada”.
Ainda, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, alertou que os riscos negativos para o mercado de trabalho dos EUA. Na avaliação do CIBC, o discurso do chefe do BC americano sugere um corte nas taxas de juros pela instituição, apesar da “névoa” pela falta de dados, diante da paralisação governamental.