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Entra e sai: quem está na mira da B3 na próxima revisão do Ibovespa?

7 de novembro de 2025 |
17:28
Imagem: Reprodução

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A CVC (CVCB3) pode estar de saída do principal índice da Bolsa brasileira. De acordo com o Bank of America (BofA), a empresa de turismo é a candidata mais provável a ser eliminada da próxima composição do Ibovespa, que será divulgada pela B3 (B3SA3) em 1º de dezembro. As mudanças passam a valer a partir de 5 de janeiro de 2026.

A exclusão da CVC da Bolsa não é por acaso. O banco diz que os indicadores de negociabilidade da ação CVCB3 estão abaixo do nível mínimo exigido para a permanência no índice. Caso a exclusão se confirme, o movimento deve gerar saídas equivalentes a um dia de negociação.

Do outro lado da moeda, a Copasa (CSMG3) aparece como a grande aposta para entrar no Ibovespa. O BofA calcula que, se a empresa mineira for incluída, seu peso estimado será de 0,3%. A entrada da ação pode atrair fluxos compradores equivalentes a dois dias de negociação, o que reforça o interesse do mercado no papel.

Entre as empresas que podem ganhar espaço em revisões futuras estão Copel (CPLE3) e Tenda (TEND3). Segundo o relatório, as duas apresentam métricas de liquidez próximas ao nível necessário para integrar o Ibovespa, mas ainda precisam melhorar esses indicadores em relação aos demais papéis do índice.

No grupo de risco de exclusão estão Braskem (BRKM5) e Petrorecôncavo (RECV3), que aparecem entre as companhias com menor índice de negociabilidade (IN). O BofA explica que, para uma ação ser retirada do Ibovespa, o IN precisa cair abaixo de 90%.

 

 

Desempenho dos mercados

O banco também avaliou o desempenho recente dos mercados. Em dólares, o Ibovespa avançou 3,2% na semana, superando o índice mexicano Mexbol, que subiu 0,3%. Já os mercados emergentes recuaram 1%, e o índice norte-americano S&P 500 (SPX) teve queda de 1,8%.

Os fundos de ações brasileiros registraram saída líquida de R$ 0,3 bilhão na última semana. No acumulado deste ano, as retiradas chegam a R$ 44 bilhões, segundo dados compilados pelo BofA. Em sentido oposto, os fundos dedicados a mercados emergentes receberam US$ 12,5 bilhões na semana, somando US$ 65 bilhões no acumulado do ano, bem acima dos US$ 14 bilhões registrados em 2024.

O banco também lembrou que o MSCI, índice global que mede o desempenho das ações em diversos países, divulgou na quarta-feira (5) os resultados da revisão periódica. Na América Latina, as empresas Stone e Plaza foram incluídas, enquanto a Qualitas será retirada.

O MSCI estima que as ações da Stone devem registrar fluxo comprador equivalente a dois dias de negociação, enquanto a Plaza pode atrair ordens de compra correspondentes a dez dias. Já a saída da Qualitas deve gerar fluxo vendedor estimado em oito dias. As mudanças entram em vigor após o fechamento do mercado em 24 de novembro deste ano.

Fonte: InfoMoney