O dólar opera com baixa ante real nesta quinta-feira (6), com investidores repercutindo a decisão de juros e tom duro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na véspera. O comunicado reforça a percepção de que o Brasil seguirá atrativo para os investidores estrangeiros.
Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h07 o dólar à vista caiu 0,31%, para R$ 5,3446 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro para dezembro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,27%, para R$ 5,3735.
Às 11h30 o Banco Central fará leilão de 45.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 1º de dezembro.
Na quarta-feira, antes da decisão do BC sobre juros, o dólar à vista fechou em baixa de 0,70%, para R$ 5,3614.
Dólar Comercial
- Compra: R$ 5,343
- Venda: R$ 5,344
Dólar Turismo
- Compra: R$ 5,427
- Venda: R$ 5,607
O que aconteceu com dólar hoje?
O dólar iniciou o dia em queda frente ao real, refletindo o ambiente favorável ao carry trade, que estimula a entrada de capital estrangeiro no país. O movimento ocorre após o Banco Central sinalizar a manutenção dos juros em nível elevado por um período prolongado durante a reunião realizada ontem.
Com um tom mais hawkish (duro, mostrando preocupação com a inflação) no comunicado do Copom que se seguiu à decisão, a expectativa é de que a sessão desta quinta seja de “ressaca” para a Bolsa e para a curva de juros brasileiras.
Enquanto o foco local ainda recai sobre os juros, o noticiário internacional se volta para a Cúpula de Chefes de Estado da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, no Pará (PA). O evento, organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o governo brasileiro, reúne líderes mundiais para discutir o enfrentamento da crise climática e caminhos para uma transição energética justa e sustentável.
Entre os participantes confirmados estão Emmanuel Macron, presidente da França; Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul; William Ruto, presidente do Quênia; e Sir Keir Starmer, premiê do Reino Unido.
(Com Reuters)


