A Europa saiu do horário de verão neste domingo, 26 , atrasando seus relógios em uma hora. Londres e Lisboa passarão a ficar três horas à frente de Brasília; e Madri, Paris, Berlim, Frankfurt, Roma e Milão ficarão quatro horas.
Com isso, as Bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Madri, Milão e Lisboa passam a operar das 5h às 13h30 (de Brasília).
Nesta segunda, as bolsas europeias operam sem direção única, após o desempenho positivo da semana passada, enquanto investidores aguardam decisões de juros do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE), assim como balanços de grandes bancos da região e um encontro entre os presidente dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, sobre o comércio bilateral.
Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 se mantinha praticamente estável, em 575,75 pontos, após encerrar o pregão anterior em nível recorde.
No fim de semana, em turnê pela Ásia, Trump demonstrou confiança de que poderá fechar um acordo comercial “muito abrangente” no encontro que terá com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, na quinta-feira (30).
No âmbito monetário, é amplamente esperado que o Fed, como é conhecido o BC americano, anuncie um segundo corte consecutivo de juros na quarta-feira (29). O BCE, por outro lado, deverá deixar os juros da zona do euro inalterados pela terceira vez seguida, no dia seguinte.
A agenda desta semana traz ainda balanços de gigantes bancários europeus como Santander, Deutsche Bank, HSBC e BNP Paribas.
Às 6h55 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,07% e a de Paris recuava 0,10%, enquanto a de Frankfurt subia 0,14%. As de Milão e Madri, por sua vez, tinham respectivas altas de 0,58% e 0,37%, enquanto a de Lisboa perdia 0,58%.
Entre ações individuais, a da Novartis caía 1,2% em Zurique, após o grupo farmacêutico suíço anunciar a compra da americana Avidity Biosciences, por cerca de US$ 12 bilhões, enquanto a do HSBC recuava 1% em Londres, após o banco britânico afirmar que contabilizará uma provisão de US$ 1,1 bilhão no balanço do terceiro trimestre, diante de uma recente decisão judicial relacionada ao caso Bernard Madoff.
(com Estadão Conteúdo)


