O radar corporativo desta sexta-feira (24) traz a oferta pública de ações da Cosan (CSAN3). Além disso, a Azul (AZUL4) estima alavancagem líquida de 2,5 vezes na saída da recuperação judicial nos EUA.
A Usiminas (USIM5) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 3,5 bi no terceiro trimestre 2025.
Presidente do BTG passa a controlar indiretamente 81,41% da Estapar.
Confira mais destaques:
Usiminas (USIM5)
A Usiminas (USIM5) reportou prejuízo líquido de R$ 3,503 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), revertendo lucro de R$ 185 milhões do mesmo intervalo de 2024.
De acordo com a siderúrgica, o resultado foi afetado pela perda por impairment de ativos no valor de R$ 2,2 bilhões, além de R$ 1,4 bilhão pela avaliação de recuperabilidade de impostos diferidos. Sem o efeito, o lucro líquido teria sido de R$ 108 milhões.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 434 milhões no 3T25, um crescimento de 2% em relação ao 3T24 e abaixo das estimativas do IBES de R$ 458,7 milhões.
A receita líquida somou R$ 6,604 bilhões no terceiro trimestre de 2025, uma redução de 3% na comparação com igual etapa de 2024, mas ligeiramente acima dos R$ 6,46 bilhões previstos pela IBES.
Cosan (CSAN3)
A Cosan (CSAN3) disse na noite de quinta-feira que seu conselho de administração aprovou a realização de uma oferta pública que compreenderá a distribuição primária de 1,45 bilhão de novas ações ordinárias.
Conforme a reunião do conselho, a empresa adiantou que a quantidade de ações inicialmente oferecidas poderá ser acrescida em até 25%.
Azul (AZUL4)
A Azul (AZUL4) informou nesta quinta-feira que estima uma alavancagem líquida de 2,5 vezes na saída do processo de recuperação judicial nos EUA (Capítulo 11), segundo fato relevante divulgado pela companhia.
BTG Pactual (BPAC11)
A rede de estacionamentos Estapar informou que a participação indireta do presidente do conselho de administração do BTG Pactual (BPAC11), André Esteves, na empresa passará de 55,56% para 81,41% do seu capital social.
Em comunicado ao mercado enviado na noite de quinta-feira, a empresa explicou que o fundo Valbuena, cujo único cotista é André Esteves, adquiriu a totalidade das cotas do Riverside Fundo de Investimento em Participações.
Wilson Sons (PORT3)
A Wilson Sons (PORT3) comunicou nesta quinta-feira (24) que SAS Shipping Agencies Services Sàrl, subsidiária da MSC, adquiriu 130.960.732 ações ordinárias, correspondentes a 29,57% do capital social, por meio do leilão da oferta pública de aquisição de ações (OPA). O preço por ação foi de R$ 18,53.
Com a operação, a controladora passará a deter 432.542.080 ações, equivalentes a 97,65% do capital social da Wilson Sons. Dessa forma, continuam em circulação 10.389.820 ações, aproximadamente 2,35% do capital.
Azevedo & Travassos (AZEV4)
A Azevedo & Travassos (AZEV4) informou que, nesta quinta-feira (23), a Nemesis protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) as razões pelas quais entende não ser necessária a realização de oferta pública de aquisição (OPA) das ações ordinárias de emissão da companhia, em decorrência da aquisição das ações anteriormente detidas pelo fundo Camaçari.
Segundo a Nemesis, não houve transferência de controle. A empresa destacou ainda que a operação foi conduzida de forma célere, com o objetivo exclusivo de isolar a companhia de potenciais riscos reputacionais e financeiros associados ao antigo acionista, a preço de mercado, sem pagamento de prêmio e com prazo estendido para quitação.
Triunfo (TPIS3)
A Triunfo (TPIS3) registrou prejuízo líquido de R$ 16,3 milhões no 3T25, ampliando o resultado negativo de R$ 463 mil apurado no mesmo período do ano anterior.
A receita líquida ajustada somou R$ 282,1 milhões no trimestre, um avanço de 3,4% frente aos R$ 273 milhões do 3T24.


