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Governo Trump diz que 4.108 pessoas foram demitidas desde início da paralisação

15 de outubro de 2025 |
06:52
Imagem: Reuters

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O número de servidores federais dos Estados Unidos demitidos como resultado da paralisação do governo foi revisado para baixo nesta terça-feira (14), sugerindo que a declaração inicial do governo Trump sobre cortes radicais de empregos foi superestimada.

O governo Trump demitiu 4.108 funcionários desde 1º de outubro, dia do início da paralisação do governo dos EUA, apontou declaração apresentada nesta terça-feira no tribunal pelo Departamento de Justiça dos EUA. Na semana passada, em um outro processo judicial, o departamento havia estimado que o número era de pelo menos 4.278.

Os cortes correspondem a uma fração da força de trabalho do governo dos EUA. As agências dos EUA empregavam cerca de 2 milhões de civis no início do governo Trump.

O presidente Donald Trump atribuiu os cortes à paralisação do governo dos EUA, já que Trump e os parlamentares não chegaram a um acordo sobre um plano de gastos para as agências federais.

 

 

Trump tenta pressionar os democratas a aceitarem seu plano de gastos, demitindo funcionários federais e cortando programas que ele considera favorecidos pelos democratas.

Desde 1981, os EUA já tiveram 15 paralisações do governo federal. Nenhum presidente havia procurado usar uma paralisação como base para demissões em larga escala.

Espera-se que os cortes interrompam operações do governo, inclusive investigações de surtos de doenças.

Sindicatos de servidores federais buscaram a Justiça para anular as demissões. A lei proíbe que agências dos EUA realizem funções sem financiamento aprovado pelo Congresso. Há algumas exceções, inclusive para fins de segurança nacional e serviços essenciais para proteger a vida e a propriedade.

Segundo os sindicatos, a implementação de demissões não é um serviço essencial que possa ser realizado durante o fechamento do governo. A paralisação não justifica cortes em massa de empregos porque a maioria dos funcionários federais foi dispensada sem remuneração, disseram as entidades sindicais.

Um juiz federal deverá julgar o caso em 15 de outubro.

Fonte: Reuters