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Bitcoin hoje: cripto supera US$ 115 mil com alívio na tensão entre EUA e China

13 de outubro de 2025 |
17:35
Imagem: Reprodução

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O bitcoin voltou subir na sessão desta segunda-feira, 13, superando novamente a marca dos US$ 115.000, após o forte recuo registrado na última sexta-feira. A recuperação do criptoativo vem na esteira de um certo alívio nas tensões comerciais entre EUA e China, após o presidente americano, Donald Trump, sinalizar disposição a negociar com os chineses.

Por volta das 16 horas (em Brasília), o bitcoin tinha alta de 1,27%, a US$ 115.186,42, e o ethereum subia 1,46%, a US$ 4.128,59, de acordo com a Binance.

Depois de ameaçar impor tarifa adicional de 100% sobre produtos chineses, em resposta à intenção de Pequim de restringir exportações de determinados materiais, Trump reduziu o tom ontem ao afirmar que os EUA querem “ajudar” a China em questões comerciais. A fala contribuiu para aliviar o clima de tensão e reacendeu as expectativas de um possível encontro entre o republicano e o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, na virada do mês.

 

 

O tema se manterá no centro das atenções do mercado nos próximos dias, segundo James Madden, da Deus X Pay. Ele pontua que o mercado está “equilibrando o medo de uma prolongação das tensões comerciais com o otimismo de que a escalada tarifária possa ser apenas uma tática temporária de negociação”.

Para o analista Chris Beauchamp, da IG, muito dependerá de Trump manter o foco na redução das tensões no Oriente Médio e deixar a China “em segundo plano”, após ameaçar novas tarifas ao país. No entanto, além dos desdobramentos comerciais entre as duas potências, o início da nova temporada de balanços corporativos também será determinante para o desempenho das criptomoedas nesta semana, pontua.

Diante da recente queda dos criptoativos, quaisquer sinais de retomada do apetite serão analisados de perto, acrescenta a instituição. “A temporada de balanços também começa para valer, com os bancos dos EUA divulgando resultados, o que será fundamental para o apetite ao risco no curto prazo”, diz Beauchamp.

Fonte: Estadão Conteúdo