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Ibovespa Futuro ronda estabilidade com julgamento de Bolsonaro e juros nos EUA

9 de setembro de 2025 |
09:34
Imagem: Jonathas Costa / InfoMoney

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O Ibovespa Futuro opera perto da estabilidade nos primeiros negócios desta terça-feira (9), com perspectiva de um corte de juros nos EUA na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), marcada para a semana que vem, ditando o tom nos mercados. No Brasil, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, pela manhã, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro caía 0,03%, aos 143.755 pontos.

Os agentes aguardam dados nesta semana sobre a inflação ao consumidor e ao produtor nos EUA, dando como certo um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na taxa de juros no próximo encontro do Fed.

Também chamava a atenção a divulgação, ainda nesta terça, de uma estimativa de revisão preliminar dos dados de empregos nos 12 meses encerrados em março pelo Departamento do Trabalho dos EUA.

De acordo com a ferramenta FedWatch, da CME, os mercados agora precificam uma chance de 11% de um corte de 0,50 ponto pelo Fed neste mês, chance que era vista como zero na semana passada.

Na cena local, a retomada do julgamento de Bolsonaro com o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deve ocupar a maior parte das atenções. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônias em Manaus e o diretor de Fiscalização do BC, Ailton Santos, participa de evento em Brasília.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,09%, o S&P Futuro avançava 0,07% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,14%.

 

 

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,08%, aos R$ 5,422 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,06%, aos 5.448 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única, depois que Wall Street subiu impulsionado pela alta do setor tecnológico.

O índice de Jacarta, da Indonésia, caiu 1,66% após o presidente indonésio, Prabowo Subianto, demitir inesperadamente Sri Mulyani Indrawati do cargo de ministra das Finanças na noite de segunda-feira.

As bolsas da Europa operam majoritariamente em alta, enquanto investidores acompanham a nova turbulência política na França após a destituição do primeiro-ministro François Bayrou na segunda-feira.

Agora, a atenção se volta para a decisão do presidente Emmanuel Macron sobre quem será nomeado como o quinto chefe de governo francês em menos de dois anos.

Até agora, Macron tem resistido à ideia de convocar eleições antecipadas e parece decidido a propor um novo primeiro-ministro, possivelmente se voltando para a centro-esquerda.

Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos da véspera, depois que o aumento da produção da OPEP+ foi visto como modesto e devido a preocupações com a possibilidade de mais sanções ao petróleo russo. A OPEP+ sinalizou planos para aumentar ainda mais a produção a partir de outubro, mas a quantidade foi menor do que alguns analistas previam.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela sexta sessão consecutiva, impulsionadas pelas crescentes preocupações com as perspectivas de fornecimento do gigante projeto Simandou, na Guiné, juntamente com as expectativas de melhora na demanda no principal consumidor, a China.

 

(Com Reuters e Bloomberg)

Fonte: InfoMoney